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  • Foto do escritorNina Parreiras

Dia Internacional da Mulher, o Caralho !!

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Eu odeio o Dia Internacional da Mulher. Este dia serve apenas para lembrar-nos que não somos bosta alguma e que somos vítimas constantes de preconceito por parte dos homens. Alguns meio sem graça vêm nos cumprimentar, outros com cara lavada, vêm fazer piadinhas sobre os outros dias do ano, teoricamente deles. Eu odeio ser mulher, odeio ter que fazer parte de um padrão de beleza que sirva até para se conseguir um bom emprego, um bom namorado, e muitas outras coisas. ( Estou fora do padrão ). Odeio andar na rua e os pedreiros assoviarem como cães loucos para acasalar, odeio ter que me vestir com saias ou sapatos altos, odeio ter seios grandes e por isso eles serem motivo de atenção. É como se valesse algum prêmio, são extremamente incômodos. Odeio ter que ser graciosa, odeio ter que ser meiga, odeio ter que ser feminina, odeio ser mulher ! O mundo ainda é injusto e não vejo muito progresso para as mulheres durante os séculos, desde o que ocorreu em NY em 1857.

Somos sempre vistas como prostitutas, mulheres prontas e disponíveis a abrir as pernas 24hs por dia, sem ao menos questionar se queremos ou não. Se você não é a prostituta com certeza é a mãe que carrega a tira-colo, umas 3 crianças no mínimo, todas remelentas e cheias de ranho escorrendo pelas narinas. Nunca é a mulher diferente, que trabalha, independente, mesmo não tão bonita assim, é natural e atraente pela sua personalidade. Tenho um bom trabalho, um bom salário, mas mesmo assim não tenho nada do que queria ter, não faço o que queria fazer, não tenho quem queria ter, não sou respeitada como deveria ser, enfim … Estou cansada e infelizmente acordei de péssimo humor neste Dia Internacional da Mulher. Bela merda !!!

A quem interessar, segue a verdadeira história do dia de hoje:

O Dia Internacional da Mulher marca a batalha do sexo feminino pela igualdade de direitos ao longo da história contemporânea. Essa data foi criada em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A mulher brasileira já tem seus direitos assegurados pela Constituição, mas ela sabe que ainda tem um longo caminho a percorrer em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional. É preciso lutar para que as leis sejam cumpridas e as desigualdades superadas. As mulheres representam hoje, mais da metade da população brasileira. Segundo o Censo 2000, dos 169.799.170 habitantes do país, 86.223.155 são mulheres. As mulheres já são responsáveis por 24,9% dos domicílios do Brasil.

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